segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Escola e política

No rescaldo da campanha eleitoral, já me posso permitir fazer aqui uma crítica que silenciei ao longo destes dias. Tem ela a ver com os carros equipados com altifalantes que debitam palavras de ordem ao passar pelas(s) escola(s). A meu ver, devia haver um perímetro (e um horário) protegido.
As campanhas eleitorais (e incluo nesta crítica as internas à escola, designadamente aquelas que dizem respeito à Associação de Estudantes) deviam ser mais ecológicas, evitando desperdícios de papel e de lixo, assim como o ruído excessivo.
Mas o que mais impressiona é o contraste absoluto que existe entre a mobilização de meios e recursos postos ao serviço das campanhas e o eclipse (quase) total das iniciativas associativas ao longo de todo o ano.
Nunca me cansarei de dizer que a política é, ou deveria ser, uma actividade nobre. Por que não começar logo aqui, na escola?

1 comentário:

  1. Folheando um "Público na escola" de Abril de 2009, encontro um desafio que responde às questões que coloquei. Leiam-no aqui mesmo e consultem o endereço electrónico www.juventude.pt, Programa «Juventude em acção».

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