quarta-feira, 26 de outubro de 2011

"No meio do caminho", um dos meus poemas preferidos






Já lhes tinha dito que temos uma antologia de Carlos Drummond de Andrade disponível para requisição?

Profecias auto-realizáveis

A verdade é que a nossa escola - vá-se lá saber porquê (eu tenho uma teoria) - parece estar a ser objecto de uma profecia auto-realizável: se as pessoas não cuidam, não limpam, não tratam, ela vai ficar necessariamente suja e descuidada.
A nossa escola, a minha escola, onde tenciono passar cada vez mais tempo porque a acho ampla e arejada e porque pela primeira vez na vida me apetece ficar a trabalhar aqui em vez de ir para casa preparar aulas e corrigir trabalhos. É como diz o Caetano: «Quando a gente ama, é claro que a gente cuida».

Uma excêntrica aos gritos com os alunos

Este blogue está parado, demasiado parado. À uma, porque só tenho 45 minutos semanais especificamente para ele; às duas, porque tenho tido demasiado trabalho extra; às três, porque a escola nova, que tanto me agrada, anda a ser muito maltratada e eu não quero dizer as coisas desagradáveis que às vezes penso.
Dói-me o desamor com que os novos espaços e equipamentos são tratados. Na semana passada, dei um berro a um aluno - ainda por cima, nem tinha ar de grunho - que estava a dar pontapés a uma porta do ginásio. Eu paguei por aquela porta, os pais dele também devem ter pago aquela porta (se pagarem impostos), nós todos a pagámos. E ele estava a dar cabo dela, porque - dizia - estava fechada. Mas que culpa tem a porta? Que culpa temos nós? Porque não foi chamar o funcionário para lhe abrir a porta? Em que estado estará a porta quando os filhos dele vierem cá para a escola?!
Parecemos uns novos-ricos, desdenhando tudo, malbaratando tudo. Uns grunhos, maltratando o material que - necessariamente - se deteriorará. Claro.

Não tenho escrito, entre outras coisas, porque me dói a escola.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Oficinas de escrita

As Oficinas de Escrita, idealizadas pela Ana Paula, estão a carburar a pleno gás. Há alunos que se dedicam à escrita criativa e alunos que se dedicam à escrita utilitária. Tudo a correr como previsto, em suma.