domingo, 9 de junho de 2013

Poda de árvores e arbustos de frutos

Cheguei há pouco a casa da Paulinha e encontrei, em cima da mesa, material acerca da poda de árvores e arbustos de frutos. Pego nos papéis de uma formação que a Paulinha fez, orientada por José Pedro R. C. Fernandes e o que leio, logo na página dois? "Uma árvore ou arbusto situados num meio adequado e ao qual se tenham adaptado, que não tenham estado sujeitos a restrições na sua expansão aérea ou subterrânea e que não apresentem sinais de declínio ou de ataque de parasitas, não têm necessidade de ser podados, para além de qualquer operação de manutenção. Um pouco adiante, lê-se: "As árvores e arbustos são seres vivos, pelo que a supressão de um ramo funcional corresponde a um traumatismo." Eu, que não sou da área, percebo isso. O que eu não percebo é o que não percebem as pessoas que fazem podas camarárias em Braga e Vila Verde - e os respectivos chefes.  

sexta-feira, 7 de junho de 2013

"O homem que plantava árvores"

A minha ignorância não tem limites. Quando, na semana passada, o E. me deu O homem que plantava árvores, de Jean Giono, foi uma surpresa e um deslumbramento. Além de ser uma história muito bem contada (apresentada como verdadeira), tem tudo a ver com aquilo em que eu acredito.
Estou aqui a olhar para este texto e tanto a minha mente como a minhas mãos se recusam a continuar. Contar a história é atraiçoá-la. O conto é tão depurado, tão simples, que

a. não se justifica;
b. o meu reconto não lhe pode fazer justiça e
c. pode impedir algum leitor de pegar no livro e lê-lo.

Só posso suplicar à Margarida que compre muitos exemplares, para que possamos lê-los nas aulas. Só posso espalhar a mensagem de Jean Giono, e seguir o exemplo de Elzéard Bouffier. De agora em diante, um dos meus heróis.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Coisas

COISAS
 
Pratos de faiança, usados,
De onde o branco se escapa,
Viestes novos
Para nossa casa.

Aprendemos imenso
Desde esse tempo

Guillevic