Depois de tantas diatribes sobre árvores, tenho de fazer aqui um acto de contrição. Com efeito, na segunda-feira passada fui à Direcção entregar fotocópias daquele artigo da Ingenium de que vos falei. Conversei com algumas das poucas pessoas que estavam com paciência para falar com uma activista das causas perdidas. Uma delas tinha uma perspectiva algo diferente, porque vocacionada para a questão das árvores de fruto. Ora, o artigo de que vos tenho vindo a falar prende-se com floresta, não com pomar.
Ora bem: se assim for, aqui fica o meu pedido de desculpas. E o meu agradecimento ao Vieira, por me ouvir e me responder de forma tão desarmante (estava quase, quase a escrever que "da discussão nasce a luz", mas parei, alarmada com a quantidade de lugares-comuns que sou capaz de escrever se não tiver cuidado...)
Mas o meu arrependimento tem a ver com uma afirmação que aqui fiz acerca da árvore que caiu cá na escola. Com efeito, o meu colega Vieira, sempre ponderado, disse-me: «Mas olha que eu tenho a impressão de que era um pinheiro. E aqui não é habitual podar os pinheiros, a não ser que alguma ramagem ofereça perigo...» Puxei a fita atrás e lembrei-me que, de facto, tinha olhado para o corte e parecia um pinheiro...
Ora bem: se assim for, aqui fica o meu pedido de desculpas. E o meu agradecimento ao Vieira, por me ouvir e me responder de forma tão desarmante (estava quase, quase a escrever que "da discussão nasce a luz", mas parei, alarmada com a quantidade de lugares-comuns que sou capaz de escrever se não tiver cuidado...)
Não resisto a colocar aqui o segundo terceto de um soneto de José Anastácio da Cunha, que alude ao nome da nossa "chefe":
ResponderEliminar"E para te dar glória mais subida, /No teu tronco feliz, alto Pinheiro, / O nome escreverei de Margarida."
Para que fique claro, não concordamos, de todo, com inscrições em árvores. Mas pronto...