terça-feira, 2 de março de 2010

Morte lenta


Ando a arrumar aos bocadinhos as minhas estantes, o que tem vantagens e desvantagens. A vantagem: encontro coisas que nem me lembrava que tinha. A desvantagem: tenho uma consciência ainda mais aguda do que é habitual da minha falta de tempo para ler e reler.


O facto de encontrar recortes de jornais está indiscutivelmente (a meu ver) do lado das vantagens. Tenho, porém, a certeza de que a Directora da Biblioteca e minha chefe não achará muita graça ao facto de eu ter encontrado uma fotocópia de uma reportagem da nm de 30 de Abril de 2006 cujo tema são... as árvores.

Neste artigo fala-se de uma técnica de poda radical, intitulada rolagem, que vem da tradição de podar as árvores de fruto e que tem como consequência deixar "(...) as árvores enfraquecidas e completamente descaracterizadas."

Com efeito, as rolagens são, de acordo com Ana Júlia Francisco, citada na nm, «uma espécie de morte lenta», dado que «inicialmente, a árvore vai ter um grande desenvolvimento, emitindo muitos ramos, o que é feito à custa da perda das suas reservas. Mas já está completamente descaracterizada. Ainda por cima, são ramos perigosos, porque são desestruturados e partem-se facilmente. Não é verdade que rolar as árvores as torna mais fortes, pelo contrário

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