Na sexta-feira fui comprar sapatos.
Uma vez, vendo-me hesitar em comprar uns sapatos que achava caros, uma amiga disse-me, com ar zangado: «I*****, se morreres amanhã, morres bem calçada!» E eu comprei os sapatos.
Uma das expressões que prefiro, julgo que de origem anglo-saxónica, é «pôr-se nos sapatos de alguém», isto é, ser capaz de imaginar o que alguém, muito diferente de nós, sente. Empatia, ou algo assim. Se há sentimento que encontro no livro O senhor Ibrahim e as flores do Corão é, justamente, empatia... mas também uma bela justificação para ter bons sapatos: «Um homem passa toda a vida em dois lugares: ou na cama, ou nos sapatos.» (p. 38). ;)
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