Em fim de férias, vem a propósito a concepção de viagem do senhor Ibrahim: «As auto-estradas (...) são feitas para os imbecis que querem ir o mais depressa possível de um ponto para outro. Nós não estamos a fazer geometria, estamos a viajar.» (p. 55).
E notem como a sua observação a propósito da Grécia pode ser um lema pertinente para o ano lectivo que agora começou:
«Pára o carro. Sentes? Há um cheirinho a felicidade: é a Grécia. As pessoas estão paradas, levam todo o tempo para nos verem passar, respiram. Sabes, Momo, trabalhei muito durante toda a vida, mas fi-lo lentamente, levando as coisas a seu tempo; não me interessava ter grandes lucros, ver desfilar os clientes, isso não. A lentidão é o segredo da felicidade.» (p. 56).
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