terça-feira, 4 de maio de 2010

Verde, que te quero mais verde

Ultimamente dou comigo a dizer «A escola é muito de modas». De facto, todos somos de modas, mas há coisas que são universais. Os bons professores (entre os quais não me incluo) são-no. Não é a teoria pedagógica em que se inserem que faria deles melhores ou piores. Um bom professor sê-lo-ia na Grécia antiga, na França revolucionária ou na Celorico nos anos trinta do século passado.

A civilização começa com um professor. Um bom professor é um bom professor é um bom professor é um bom professor é um bom professor é um bom professor é um bom professor é um bom professor é um bom professor é um bom professor é um bom professor é um bom professor é um bom professor é um bom professor (não pensem que estou a ser criativa, ou inovadora, tão-pouco estranha. Estou só a parafrasear a Gertrude Stein).

Vem esta algaraviada (olá, Casimira, que saudades!) a propósito do esquecimento a que ultimamente me parece terem sido votadas questões como as técnicas de trabalho ou o consumo responsável. Talvez esteja apenas desatenta. Estou certa que sim, e tenho a certeza de que há por esse país fora muitas escolas, muitos alunos e muitos professores envolvidos de forma consequente nestas temáticas.

Mas eu sou professora em Vila Verde e (já vo-lo disse) parece-me que o associativismo está muito adormecido nesta escola (para não dizer outra coisa... uma coisa que rima com "porto". Mas começa por m).

Por isso vos deixo uma sugestão que vem direitinha da prateleira do "Duas Culturas", um livro que, se o tivesse lido quando tinha a vossa idade... era agora deputada de "Os Verdes", dirigente da "Quercus", que sei eu...?

E, antes que o/a IL proteste (e teria toda a razão), deixa-me colocar, em destaque, o título do livro a que me refiro: Ecologia para organizações juvenis. Manual de sensibilização ambiental (Jordi Miralles).

1 comentário:

  1. A pedido de várias famílias, devo precisar que a minha concepção de bom professor está mais próxima dos referenciais de professor excelente do que da de "docente avaliado com bom".
    E daí, talvez não. Não há coincidência, não se trabalha para referenciais, trabalha-se. É outra coisa. Não sei explicar.

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