terça-feira, 11 de maio de 2010

Heróis palermas


Ora aqui está um título mesmo, mesmo engraçado. Heróis palermas?! Ora, conheço tantos... Palermas que se "armam" em heróis; palermas que, por motivações obscuras, são eleitos heróis; palermas que, por ignorância dos outros, passam por heróis; heróis que têm o seu lado apalermado, enfim, todas as variantes de que se lembrarem. Mas este título não é meu, e sim de um texto da Público do dia 3 de Maio, assinado por Rita Pimenta.

"Crianças irreverentes, alunos pouco aplicados e nada populares, adultos apalermados e heróis em roupa interior são algumas das personagens que atraem miúdos para a leitura. Contextos como a escola ou a família misturam-se com banda desenhada e cartoon humorístico. Resultado: livros para quem não gosta de ler. Por enquanto.
“Há miúdos que precisam deste tipo de livros para darem início a hábitos de leitura”, diz Paula Barros, professora de Português há 26 anos, sobretudo de alunos com idades entre os 12 e os 15. “Depois de se habituarem a ter momentos de concentração e de silêncio em contacto com uma história que os anima, vão querer continuar e irão certamente tornar-se leitores.” E não acredita que, por conviverem com heróis palermas, se tornem pessoas imbecis, como certos adultos vaticinam. “O humor é uma boa prova de inteligência, as pessoas bem-humoradas têm sentido crítico e são normalmente muito criativas.”
Por isso, este "post", de meu, só tem a ilustração do Gaston Lagaffe, um belga famoso - e bastante palermita.


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