sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Evasão


A literatura (ou, mais simplesmente, a leitura) é uma forma de evasão. O ano passado convidaram-me para falar a alunos do ensino recorrente nocturno e escolhi, como tema, a biblioterapia. Sim, porque a leitura cura (também mata, mas disso não posso falar).
Em tempos de crise, ler sobre viagens é uma óptima forma de evasão. Por isso, sugiro os livros de Gonçalo Cadilhe, de que já vos falei e Sul, Miguel Sousa Tavares (que não aprecio como "romancista", mas de cujas crónicas gosto. Acerca dos artigos de opinião, recuso-me a falar).
Hoje gostaria de pôr em evidência os óptimos livros da colecção da Tinta-da-China, coordenada por Carlos Vaz Marques. Adorei - e tenho a certeza de que os nossos alunos vão ADORAR - O Japão é um lugar estranho. Viagem de um pai com o seu filho ao país da manga e do anime, de Peter Carey. Também temos Disse-me um adivinho (Tiziano terzani) e Paris (Julien Green). De editora Presença, comprámos Horizontes em branco (José Maria Abecasis Soares). Viagens sob a forma de romance (óptima literatura de evasão) temos mil e uma. Por hoje (já estou a "queimar" o intervalo) deixo-vos a sugestão de Hy Brasil (Margaret Elphinstone) e a minha muito amada A volta ao mundo em 80 dias do Jules Verne. Bom fim-de-semana.

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