sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Bibliotecas, livrarias e política de aquisições


Como sou uma mulher muito contraditória, fui há pouco à livraria "Capítulos soltos", em Braga (http://cslivraria.blogspot.com/). Julgam que me preocupei minimamente com o facto de ter decidido (e escrito) que ia deixar de comprar livros? Pois desenganem-se. Aliás, se escrevi isso, foi disparate. O que eu queria dizer era comprar menos livros. No que eu ia mesmo a pensar é nos efeitos que a crise terá em livrarias, em particular em livrarias simpáticas e eficientes, como esta onde fui. Claro que também me preocupo com a bela "Centésima Página" (http://www.centesima.com/), a clássica "Minho" (http://www.livrariaminho.pt/, a tradicional "Osvaldo Sá" e a lindíssima "Bertrand" da rua do Souto, onde um empregado discreto e conhecedor merece (como outros mais, sejamos justos) elogio. Não renegarei a "Fnac" e a "Bertrand" dos centros comerciais, mas as livrarias de rua têm de lutar mais, e eu cá sou pelos fracos e oprimidos.
Recapitulando: estarei eu a prestar um péssimo serviço às livrarias falando-lhes de empréstimo? Nem por isso. Comprar livros pode ser (tss, tss) uma compulsão. Não acredito que quem dela sofra se deixe levar assim. Além disso, ouço muitas vezes a nossa professora bibliotecária referir-se à política de aquisições, e que consiste, se bem a entendi, em diversificar a compra de livros para espalhar, por assim dizer, "o bem pelas aldeias". Por isso, se as Biblioteca comprarem, e se comprarem segundo este critério, nem tudo está perdido.

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