Fui ao Bragashopping ver o filme de culto desta semana (hoje é o último dia de exibição). Saí de lá a chorar e a rir ao mesmo tempo. É um filme muito bem feito, embora não brilhante. Em certos momentos faz lembrar Fellini (alguns rostos, o pai imaginando que todos se riem dele na rua, a discussão na loja), noutros o François Ozon de "Oito mulheres" (as canções em casa e na praia, a tia alcoólica) e, num momento em particular, o Marco Ferreri de "La grande bouffe". Do ponto de vista diegético, é irrepreensível a forma como se conta a história, com uma analepse que se confunde, no fim, com o presente da narrativa. Analepse? Diegético?
Acham que estou a ser muito técnica? Pois enganam-se. Para os alunos da nossa escola (os ouvem, os que lêem, os que estão lá, e não apenas de corpo presente) são termos familiares. Emainada.
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