Esta semana tive de falar com uma funcionária bancária, a quem tratei, por saber que era licenciada, por "Sra. Dra. YYYYY". Dirigiu-se-me por "Professora". A correspondência que me enviou (o mesmo sucedendo com outras instuições bancárias") é endereçada à "Profª XXXXXX". Algo me diz que não gostaria muito que lhe enviassem cartas endereçadas à "Func.ª banc.ª YYYYY". Talvez me engane. Enganar-me-ei...? Certo é que não me disse para não a tratar assim, como eu faço sempre que posso.
Gostaria o dentista que me trata por "Professora" que eu o tratasse por "Sr. Dentista"? (parece um título de música do Sérgio Godinho). Hoje tenho uma consulta e já tenho com que me entreter...
Na escola, prefiro que me tratem por aquilo que sou: professora. Mas gostaria ainda mais que não houvesse distinção entre professores e funcionários. Vocês não se lembram, com certeza, da reforma (no sentido da simplificação) do Código de procedimento administrativo. Pois eu proponho algo assim para as formas de tratamento: a abolição pura e simples dos títulos académicos, em favor do tratamento, muito mais igualitário, de "senhor/senhora". Pessoalmente, prefiro "senhora dona" - mas admito que é uma antiqualha.
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