Gosto muito de ler o que António Guerreiro escreve no Expresso (embora também tenha muitas saudades de Alexandre Pomar - ouvi-o ontem na TSF -, João Miguel Fernandes Jorge, Manuel Graça Dias, José Manuel Fernandes, entre outros).
Guardei religiosamente o Cartaz do dia 27 de Novembro onde, tristemente, A. Guerreiro diz:
"A proletarização de algumas classes profissionais (por exemplo, professores e jornalistas) mede-se não apenas pelo facto de terem perdido autonomia intelectual mas também porque o tempo de que dispõem para ganhar dinheiro é cada vez menor e o tempo de trabalho aproxima-se do correspondente ao salário proletário"
Curiosamente, como todos sabemos, aqueles que lidam com dinheiro, da base ao topo da pirâmide, atribuem a si próprios salários muito elevados, sem que, na maioria dos casos (refiro-me sobretudo ao topo) haja correspondência entre produtividade e prémios e bónus. Pois.
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