A escritora Luísa Costa Gomes, de quem falámos ainda este blog era pequenino, acabado de nascer, VEM CÁ À ESCOLA!
Desculpem ter-me posto aos gritos (tipográficos), mas não me consegui conter. Já devem ter percebido que sou uma admiradora, e isso por vários motivos que não caberiam aqui. Este fim-de-semana li um livro da Biblioteca que não conhecia (Setembro). Os outros são Olhos Verdes, Contos outra vez e A Pirata.
Por isso, decidi respigar algumas frases/aforismos daqueles que me fazem venerar a senhora:
- "Nos casais, o que tinha ficado com o papel de estúpido, informava-se junto do cônjuge." (p. 23)
- "A extrema-esquerda atingiu a idade adulta e desandou, de modo que se adormecia maoísta e se acordava, na manhã seguinte, às portas do PPD." (p. 58). Muito apropriada para vésperas de comemorações do 25 de Abril...
- "Já no cubículo (...) respondeu-me calma que sabia, com efeito, interpretar alguns sonhos em algumas circunstâncias e aquele horror ao universal soube-me bem." (p. 62)
- "Emílio parece feliz e aliviado de me ver, a mulher acabou de sair para o supermercado e deixou-o com as crianças, que ele entretém como pode num regime de videojogos e dvds." (pp. 68-69)
Admito que estes excertos são um bocadinho adultos (embora não inacessíveis a jovens). Para os mais novinhos, eis um excerto de A Pirata:
O marido de Mrs. Read, marinheiro, embarcou. Esta "Ia muitas vezes ao cais perguntar pelo marido a um marinheiro que o conhecia e que o acompanhara em tempos numa viagem. E tantas vezes lá foi perguntar que acabou por se apaixonar pelo rapaz. Não foi amor à primeira vista. Foi aí à décima quinta vista. Apaixonou-se por ele aos bocados, num dia pelo sorriso dele, que era ao mesmo tempo franco e fugidio, no dia seguinte apaixonou-se pela expressão do olho direito dele quando dizia que o marido dela ainda não voltara. E assim por diante, até que ao fim de uns quinze dias, a Mrs. Jenny Read estava apaixonada pelo marinheiro completo e ele também um bocadinho por ela." (p. 16)
Desculpem ter-me posto aos gritos (tipográficos), mas não me consegui conter. Já devem ter percebido que sou uma admiradora, e isso por vários motivos que não caberiam aqui. Este fim-de-semana li um livro da Biblioteca que não conhecia (Setembro). Os outros são Olhos Verdes, Contos outra vez e A Pirata.
Por isso, decidi respigar algumas frases/aforismos daqueles que me fazem venerar a senhora:
- "Nos casais, o que tinha ficado com o papel de estúpido, informava-se junto do cônjuge." (p. 23)
- "A extrema-esquerda atingiu a idade adulta e desandou, de modo que se adormecia maoísta e se acordava, na manhã seguinte, às portas do PPD." (p. 58). Muito apropriada para vésperas de comemorações do 25 de Abril...
- "Já no cubículo (...) respondeu-me calma que sabia, com efeito, interpretar alguns sonhos em algumas circunstâncias e aquele horror ao universal soube-me bem." (p. 62)
- "Emílio parece feliz e aliviado de me ver, a mulher acabou de sair para o supermercado e deixou-o com as crianças, que ele entretém como pode num regime de videojogos e dvds." (pp. 68-69)
Admito que estes excertos são um bocadinho adultos (embora não inacessíveis a jovens). Para os mais novinhos, eis um excerto de A Pirata:
O marido de Mrs. Read, marinheiro, embarcou. Esta "Ia muitas vezes ao cais perguntar pelo marido a um marinheiro que o conhecia e que o acompanhara em tempos numa viagem. E tantas vezes lá foi perguntar que acabou por se apaixonar pelo rapaz. Não foi amor à primeira vista. Foi aí à décima quinta vista. Apaixonou-se por ele aos bocados, num dia pelo sorriso dele, que era ao mesmo tempo franco e fugidio, no dia seguinte apaixonou-se pela expressão do olho direito dele quando dizia que o marido dela ainda não voltara. E assim por diante, até que ao fim de uns quinze dias, a Mrs. Jenny Read estava apaixonada pelo marinheiro completo e ele também um bocadinho por ela." (p. 16)
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