O professor Aquiles Loureiro tomou uma iniciativa (eu bem sei que não é a primeira vez que ele faz isto, mas é a primeira desde que há blog...) e ofereceu à Biblioteca a colecção de literatura juvenil editada há tempos pelo Público.
Uma colecção muito respeitável, aliás, com títulos incontornáveis, pelo menos para a geração dos vossos professores, que os leram com emoção.
Livros importantes a vários níveis: sabiam, por exemplo, que A Cabana do pai Tomás teve um papel importante na abolição da escravatura nos Estados Unidos? Que uma personagem importantíssima de O conde de Monte Cristo é portuguesa? Que Os três mosqueteiros, afinal, eram quatro? Que Jules Verne (20 000 léguas submarinas, Viagem ao Centro da terra, A volta ao mundo em 80 dias, Cinco semanas em balão) descreveu e antecipou muitos fenómenos naturais praticamente sem sair de sua casa?
Lágrimas (Edmundo de Amicis e Harriet Stowe), aventura (Alexandre Dumas, Jules Verne, Jonathan Swift, Mark Twain, Emilio Salgari, Robert Stevenson, Jack London), mistério (Conan Doyle, Gaston Leroux), antecipação (Jules Verne e H.G. Wells), fantasia (J.M. Barrie, Frank Baum), riso (Mark Twain), esta colecção tem de tudo.
Mas não posso deixar de destacar três ou quatro, que foram e são importantíssimos na história da literatura: Moby Dick, de Herman Melville, As Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift, Robinson Crusoe, de Daniel Defoe e A Ilha do tesouro, de Robert L. Stevenson.
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