quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Movida

Há muito tempo que não escrevemos acerca das nossas iniciativas. E, no entanto... (parafraseando Galileu) ela, a biblioteca, move-se. Para além dos alunos que a frequentam para fazer consultas, trabalhar, utilizar os computadores, visionar material multimédia, há uma autêntica movida. Nos intervalos desaguam aqui grandes quantidades de alunos, tornando o espaço quase intransitável.
Mas a Biblioteca também "mexe" de outras formas. Já aqui demos conta das nossas itinerâncias (nós fomos à "Escola de cima" - leia-se E.B. 2, 3 de Vila Verde, a "Escola de cima" veio cá). Parafraseando Humphrey Bogart em Casablanca, "Este é o início de uma bela amizade"...
A nossa responsável tem alma de Directora de jornal, daí que se comemorem as mais diversas efemérides: desde que o ano começou, já aqui se falou de Dinis Machado, José Cardoso Pires, Machado de Assis, Le Clézio. Mas não pensem que nós aqui só nos ocupamos de literatura. Não! Somos tão eclécticos, tão eclécticos, que comemoraremos os cinquenta anos da boneca Barbie. E que não lhes ocorra que aqui só se combate a pobreza de espírito: a Biblioteca apoiou a iniciativa "Levanta-te e actua" contra a pobreza e pelos objectivos do milénio. Não pensem, tão-pouco, que a ciência nos passa ao lado: é ver a exposição sobre Charles Darwin que, a partir de amanhã, aqui estará patente. Que não vos passe pela cabeça que a pintura ou as artes gráficas não nos interessam: ainda podem apreciar os cartazes que os alunos do curso de Bibliotecas (11ºO) fizeram sobre a obra de Salvador Dali. A web interessa-nos, mas também nos preocupa, pelo que o Dia da Internet segura deu azo à exposição de alguns cartazes com conselhos avisados, e à deslocação à escola de um especialista que integra a equipa da Escola Segura (segunda-feira, 16 de Fevereiro), que se dirigirá às turmas de nono ano.
E, como movida pressupõe multiculturalismo, a Biblioteca passou a ser a "Casa de acolhimento" dos alunos de Língua Portuguesa não materna. Aqui fala-se português, mas também francês, chinês, inglês, castelhano. Cá entre nós que ninguém nos ouve, quer-nos parecer que a professora Lúcia está a aprender a dobrar papéis em... japonês.
Caça ao erro
Quantas vezes se escreveu o vocábulo aqui? E não respondam (embora tivessem razão) "Vezes de mais". "Postem" uma resposta, um comentário e sugestão de supressão/correcção. Que os profes também se enganam...

1 comentário:

  1. Os professores também se enganam? Essa já não é nova!

    Já agora, "aqui" está escrito vezes de mais no texto. (era só para quem não sabia). Não me dei ao trabalho de as contar porque achei mais irritante dizer que estava escrito vezes de mais.

    Tenho uma pequena correcçãozinha a fazer antes dos "aquis". É que os professores nunca estão bem com nada: se os alunos não vão à biblioteca é porque não vão, se vão, já é porque estamos a transformar o espaço biblioteca intransitável.... não se percebe, sinceramente!

    Passando agora à correcção assim dita, acho inútil a colocação da palavra "aqui" em muitos sítios, por exemplo:
    "desde que o ano começou, já aqui se falou de Dinis Machado"
    "Mas não pensem que nós aqui só nos ocupamos de literatura."
    "é ver a exposição sobre Charles Darwin que, a partir de amanhã, aqui estará patente (na nossa biblioteca)"

    Na frase: "Aqui fala-se português, mas também francês, chinês, inglês, castelhano." não fica mal o vocábulo "aqui". (não o vamos transtornar, ele teria de mudar de sítio, desaparecer até, e pronto, era chato).

    Mas, já agora, porque não dizer "aqui" mais vezes?

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