No estudo de Os Maias ressalta a falta de capacidade de concretização de Carlos, de Ega e da sua geração, que o narrador faz, em certos passos, alastrar a todo o país. Se atentarmos, por exemplo, na descrição do consultório de Carlos da Maia, verificamos que o que ressalta é o torpor, a indolência e a preguiça. Na passagem do cenário interior para o cenário exterior, apercebemo-nos que Lisboa (ou seja, o país) padece do mesmo mal. Aqui em Vila Verde, no meu aquário, não me julgo melhor que os portugueses de Oitocentos. Ai, que preguiça...
Boas Festas
Há 11 anos
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