terça-feira, 27 de abril de 2010

Verde que te quero verde















Romance sonâmbulo


"Verde que te quero verde.
Verde vento.
Verdes ramas.
O barco vai sobre o mar
e o cavalo na montanha.
(...)"

.

O jardim do meu contentamento

Soube que o arquitecto responsável pela nossa remodelação elogia os espaços verdes da escola.

De facto, em dias como este, se me esquecer das dores quase físicas que as podas indiscriminadas nas árvores me provocam, tenho de reconhecer que os nossos espaços ajardinados são um luxo. Aliás (não levem a mal, que eu geralmente gosto de ser professora) às vezes chego à escola e, ao ver o Sr. Pinto e o Sr. Onofre a tratar do jardim, fico a pensar que errei na profissão.

Hoje, por exemplo: tive orgulho na nossa escola. Estão tão bonitos, os jardins... Numa destas minhas transições bruscas, pensei no nome da escola. Não sendo de cá, ignoro a que se deve o nome (patronímico, para ser mais precisa) de Vila Verde. Sei que a designação "Castro Verde" se deve ao facto de se tratar de uma povoação relativamente mais recente, ou seja, verde=novo.

Seja como for, frequentar ou trabalhar numa escola de uma vila Verde parece-me bem mais inspirador do que qualquer patrono que nos venham a arranjar.

Verde, que te quero verde, dizia o Lorca...

Basta de desperdiçar comida


Já vos disse há tempos que vejo, nos tabuleiros deixados na cantina, sopas intactas, pães inteiros, peças de fruta intocadas. Pois se não queriam comer, porque não as deixaram no balcão?! Isso, em meu entender, já era suficientemente mau...


Agora, a minha informadora do dia (a D. Arminda) disse-me que há alunos com subsídio que vão comer lá fora e passam a senha a outros. Não é isto um roubo à comunidade (ou seja, a todos nós, contribuintes) que solidariamente subvenciona os mais carenciados?!


Sinceramente, não sei o que pensar, não sei o que dizer perante esta (como diria a Mafaldinha) miséria psicológica. E depois tenho de aturar todas aquelas pessoas que bramam contra medidas que eu acho muito respeitáveis, mas que, na prática e em certos casos, são aproveitadas de forma criminosa por quem não precisa realmente delas. E depois embatuco quando me dizem que TODOS os que usufruem do rendimento social de inserção fazem isto e fazem aquilo, são uns estes e uns aqueles...


A pior miséria é a psicológica.

Jardins verdes

Hoje de manhã, ao chegar à escola - um tanto ensonada, confesso - reparei que havia grupinhos de alunos espalhados na plataforma nascente face ao Bloco A. Achei bonito, disse de mim para comigo «É a Primavera» e pensei que bom, bom, seria sentarem-se também na relva, como se faz tão natural e civilizadamente nos jardins da Gulbenkian.



Acontece, porém, que depois do almoço fui tomar café ao bar e estive à conversa com a D. Arminda, a qual (muito mais esperta do que eu) desvendou o mistério: com a norma de restrição de saída nos intervalos, compreensivelmente adoptada pela Direcção, os alunos já não vão de romaria lá para fora. Segundo a D. Arminda, nem 60 alunos permaneceriam cá dentro no intervalo...



Resultado: andam a comer melhor e convivem mais. Correm menos riscos. Será assim tão mau?

segunda-feira, 26 de abril de 2010

A família e o sucesso escolar


No livro A família e o sucesso escolar (que os pais e Encarregados de Educação podem requisitar aqui na Biblioteca), pode ler-se o seguinte:

"O apoio que podemos dar aos nossos filhos vai além dos conteúdos. Independentemente dos conhecimentos escolares que temos, do nível de escolaridade que atingimos, e do que sabemos ou não sabemos das matérias que está a dar, podemos orientá-lo e estimulá-lo a ser um aluno equilibrado e a aprender. Assim, o que é realmente importante não é tanto o conteúdo do que ele aprende mas que:
  • nos interessemos vivamente pela sua vida escolar, pela sua aprendizagem, pelos seus resultados.
  • Mostremos que acreditamos nas suas capacidades e esperamos deles todo o esforço para atingir o seu melhor.
  • Estabeleçamos com a escola uma relação positiva e frequente.
  • O auxiliemos para que tenha um bom local de estudo, num espaço organizado e sem estímulos distractivos, estruture e cumpra um horário de estudo e corresponda às exigências da escola (trabalhos de casa, material, etc.)
  • O ajudemos a aprender estratégias de estudo, donde sobressaiam a leitura concentrada e frequente, o sublinhar das ideias principais, o resumo, o colocar de questões a si próprio, a antecipação e preparação atempada de testes.
  • O recompensemos e elogiemos pelo esforço e bons resultados (os melhores que for capaz de dar), evitando conotar-lhes a aprendizagem com negatividade, críticas, ansiedade, inseguranças.
  • O rodeemos de um clima emocional e de um estilo de vida que o motive a aprender, descobrir, explorar, saber - facilitando-lhe o acesso a livros (mesmo que de bibliotecas públicas, se não houver dinheiro para os comprar), a computadores e material informático educativo (se houver dinheiro para tanto), a exposições, museus, bibliotecas, teatros.
  • (...)
  • O entusiasmemos a ler, escrever e descobrir mundo, levando-o a ter objectivos que passem pela aprendizagem e a acreditar e saborear os seus mais pequenos sucessos pessoais.
  • (...)"

A família e o sucesso escolar

Sendo uma mulher cheia de dúvidas, compreendo perfeitamente as dúvidas que afligem as outras pessoas. Por isso, quando ouço Encarregados de Educação lamentarem-se por não poderem ajudar os filhos, preocupo-me muito em sossegá-los.

Na verdade, o que verifico nestes casos é que, invariavelmente, se trata de pais que, ao contrário do que dizem, fazem muito, mas mesmo muito, para ajudar os filhos. Dão-lhes a possibilidade de frequentarem a escola (ao contrário deles próprios, que às vezes se ficaram pelo 1º ciclo), tempo e disponibilidade para estudar (na minha óptica, salvaguardam-nos até demais, que ajudar em casa não é incompatível com estudo a sério) e dão-lhes bens materiais que lhes devem custar não poucos sacrifícios.

Além disso, ter menos escolaridade não significa ter menos saberes ou competências...

Livranimaleta de "Os Maias"



Eu não tenho emenda, não tenho emenda, não tenho emenda.

Pois não me ia esquecer que na sexta-feira, para comemorar o Dia Mundial do Livro, recriámos aqui na escola uma ideia original de Sylviane Rigolet, adaptada a Os Maias?! Ah, "poizé"...

E também é verdade que os alunos que vieram fizeram boa figura. Ah, "poizé"...

(Por exemplo: fiquei a pensar, cá com os meus botões, que, quando tinha a idade deles, o mais certo seria não ser capaz de identificar as esporas que constituíam parte de um enigma, que eles decifraram rápida e facilmente. O mais certo seria também não ficar tão fascinada com a garrafa de absinto, mas "prontos"...)

Voltando à Livranimaleta: além de querer agradecer aos professores que acompanharam as turmas, queria realçar a disponibilidade da Isabel Gonçalves e da Júlia Fernandes, que não se limitaram a acompanhar os seus alunos e participaram nas actividades. "Poizé, poizé"...
Parafraseando o Jorge Palma, aceitaram o convite, não têm medo de se dar, não andam escondidas a vida inteira. "Pois é, pois é..."

Um bom homem é difícil de encontrar



Uma das aquisições recentes da nossa Biblioteca é o livro, de título irresistível, de Flannery O'Connor. Graças a uns amigos, li-o e gostei muito. É uma leitura dura, para quem gosta de emoções fortes. Aliás, apetecia-me recomendar este livro a jovens do sexo masculino de quinze anos ou mais. Mas, como acho esse tipo de divisões "sexista", não o farei. Apenas vos digo que se trata de um livro de contos, de uma aparente simplicidade, mas que demonstra que o género humano... o género humano tem muito que se lhe diga.

Enfim, como diria Mário de Carvalho, não devemos "confundir Manuel Germano com género humano"...

Era bom que trocássemos umas ideias sobre o assunto

Ouvi hoje na Antena 2 que o Mário de Carvalho lança hoje um novo livro, A arte de morrer longe.

Pensei logo que era uma boa ocasião para vos falar deste óptimo autor português, que tem a particularidade de escrever - bem - para miúdos e graúdos. Como tenho a péssima mania de só escrever acerca do que conheço, só lhes falarei, na primeira categoria, dos Casos do beco das sardinheiras e de A inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho e, na segunda, de Era bom que trocássemos umas ideias sobre o assunto, Um deus passeando sob a brisa da tarde, Fantasia para dois coronéis e uma piscina.

Numa busca rápida, apenas encontrei nas nossas estantes Era bom que trocássemos umas ideias sobre o assunto, mas tenho a certeza absoluta de que temos mais livros deste autor incontornável (desculpem o tom vagamente publicitário, mas acreditem que o elogio é sentido).
Ah..., já me esquecia de dizer que uma das características que mais me atrai em Mário de Carvalho (de que exceptuaria o bom, mas sério, Um deus passeando sob a brisa da tarde) é o sentido de humor. Leiam e depois me dirão.

Livro

Às vezes, o que parece do passado é, surpreendentemente, algo do futuro.

terça-feira, 20 de abril de 2010

É a pronúncia do norte

Periodicamente, eu e o João temos uma conversa acerca de pronúncias. O João, não sei se já lhes disse, tem talento para as exposições orais e sentido de humor a rodos. Uma parte da sua graça advém da cerrada pronúncia do norte, que, suspeito, exagera de propósito.


É uma cena recorrente: primeiro rio-me incontrolavelmente, depois fico séria, reassumo a minha faceta de professora de Português e digo-lhe que, embora não haja pronúncias melhores ou piores, correctas ou incorrectas (uma das primeiras coisas que aprendi em História da Língua é que há a percepção, errada, de que a pronúncia dos lugares onde o poder académico ou político se exerce é a mais elegante), ele deve tentar moderá-la.


Digo-lhe sempre que, se Vila Verde fosse capital, falar "à moda" de Vila Verde é que era "chique". Mas também lhe digo que, em determinadas circunstâncias, adoptar uma pronúncia relativamente neutra lhe pode ser favorável.

Entretanto li num Courrier International (que reciclei, leia-se: mandei para a minha irmã) que os ingleses, que outrora tanto vilipendiavam a pronúncia cockney - veja-se a trama do filme "My fair Lady" - agora a acarinham como uma marca cultural distintiva. Parece-me um bom sinal.
Mas agora tenho de parar, que as aulas ("azaulas", como, na verdade, eu digo) não esperam...

Desenhos do quotidiano







Quase me esquecia de vos contar que fiquei fascinada com as possibilidades pedagógicas do livro Diários de viagem. Desenhos do quotidiano, que foi apresentado pelo seu autor, Eduardo Salavisa, na última Comunidade de Leitores da Velha-a-Branca.

Ignorava por completo que o livro surgiu pela dificuldade de um professor de Educação Visual do 3º ciclo e secundário em motivar os seus alunos para o desenho. Fiquei logo a pensar como "transmudar" a experiência para as aulas de Português. Mas devo confessar que este modo de expressão cria uma adesão mais imediata - embora, como Eduardo Salavisa frisou, também encontre resistências por parte dos alunos...

Deixo-vos aqui a referência do blogue Desenhador do quotidiano: e algumas imagens que, num ápice!, o autor fez na sua passagem por Braga e de um outro, Urban sketchers, onde também há desenhos que merecem ser vistos.


Mais 25

Nas minhas idas e vindas encontrei a Arminda a afixar uns cartazes alusivos ao 25 de Abril. Vim de lá a cantar. Baixinho, que não quero passar por excêntrica.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

25 de Abril, sempre


O meu querido centro de recursos enviou-me um texto do Museu da Imprensa que publicita as suas iniciativas para a comemoração dos 36 anos do 25 de Abril. Deixo-vos aqui um dos cartazes que a ilustram.

Comida fresca

Fui com a Maria José Barbosa à comissão Executiva e, no caminho, ela perguntou quem tinha feito os cenários que estavam no palco. O nosso colega Fernando Camelo, disse o Vieira. E bonitos que eles estão, dissemos nós.
"Bonitos"?... hmmm... aposto que ele detestaria ouvir uma coisa destas.

Que adjectivo lhe agradaria? Interessantes? Simpáticos? (conheço a predilecção das pessoas de artes por este adjectivo, que há dias me mereceu uma repreensão por parte de um aluno, o César: "Ó setora, simpáticas não são as pessoas?" São, César, são...)

Engraçados (como as pessoas...)? Como dizia o outro senhor (pelo menos na anedota): "Só tenho um adjectivo: gostei."

Adultos de referência



Procurando livros acerca de métodos de trabalho e estudo deparei também com dois livros para pais. Um deles, mais completo e mais direccionado para encarregados de educação de alunos do 3º ciclo e secundário, intitula-se A família e o sucesso escolar.

Apeteceu-me escrever já aqui um apelo aos nossos pais para virem cá requisitá-lo, mas como ninguém me lê, desisti. O outro, porventura dirigido a pais de crianças mais pequenas, contém algumas máximas que me parecem poder aplicar-se ao “público em geral” - incluindo, já agora, professores. Para que todos possamos ser “adultos de referência”, uma expressão que muito me agrada.


Embora surjam em contextos particulares, vejam a pertinência destes conselhos:

1. Face a comportamentos agressivos

-Veja como lida com os seus próprios sentimentos agressivos, pois ele aprende observando-o.
- Ensine-lhe formas alternativas de reagir.

2. Perante as mentiras

- Seja um bom modelo a seguir.
- Seja consistente.
- Recompense-o quando diz a verdade.
- Informe o professor da sua preocupação.

3. Para evitar castigos físicos

- Estabeleça contacto visual e comece a frase com o nome da criança.
- Seja claro e breve.
- Fale com o seu filho como gostaria que ele lhe falasse.
- Evite ser duro ou autoritário.
- Ajude a criança a acalmar-se. Quanto mais alto ela falar, mais baixo deve responder. Não se esqueça que você é o adulto e que, por vezes, basta um bom ouvinte para a birra acalmar.
- Comece as instruções com “Eu preciso…” ou “Eu gostava…”, pois irá fazê-la sentir mais útil com um pedido do que com uma ordem.
- Dê alternativas e apresente-as como algo positivo: “Quando… então…”, “Queres isto ou aquilo?”
- Reforce os bons comportamentos e o cumprimento das regras.

Mas – agora digo eu – não o reforce com comida.

Referências

Adultos de referência deviam dar referências, eu já quase me esquecia de deixar aqui as dos dois livros de que acabo de lhes falar. O primeiro é A Família e o sucesso escolar e o segundo S.O.S. pais.

Alarmismos II



De acordo com a revista Notícias de 20 de Março, passar demasiado tempo frente à televisão ou ao computador “(…) pode ser relacionado com problemas de comunicação”. Segundo dois estudos da Universidade de Otago (Nova Zelândia), “(…) um forte convívio com os pais e os amigos é fundamental para o desenvolvimento saudável (…)”.

Alarmismos I



Há uns anos deixei de ver o telejornal de determinada cadeia televisiva, por ter verificado que ficava deprimida. O mundo parecia-me triste e ameaçador. Às vezes o mundo é triste e ameaçador, mas não preciso de profetas da desgraça nem voyeurs que filmam com volúpia qualquer pinga de sangue para saber isso.


Ultimamente descobri que há jornais que me provocam o mesmo efeito, pelo que me cinjo cuidadosamente ao Público de sábado, ao Expresso e, ocasionalmente, ao i (também não tenho tempo para mais…). No entanto, acontece-me ler a Notícias de sábado, onde li que “O aumento da obesidade faz que doenças associadas à velhice comecem a surgir”. Se me questiono acerca da formulação deste destaque (soava-me melhor “faz com que”, mas enfim), já não tenho dúvidas acerca da forma como as crianças e jovens se alimentam.


Cá na escola, por exemplo, o número de comensais desce vertiginosamente quando se come peixe (salvo quando é frito). Há alunos que não tiram a sopa a que têm direito ou que a deixam intacta no tabuleiro - o que é francamente deplorável. Há muitos outros que comem sabe-se-lá-o-quê nas imediações.

A dieta mediterrânica, tão tipicamente portuguesa, saudável, barata e ecológica (se exceptuarmos o predomínio do pescado) está a ser abandonada pelos portugueses patetas, que se deixam enfeitiçar pelos vapores gordurosos da comida imposta por subculturas alheias – enquanto os verdadeiramente ricos e informados se rendem às delícias do que outrora por cá se comia.

Comida congelada

Os "posts" de hoje são comida congelada, visto que os escrevi na terça mas não os consegui publicar. Espero que mantenham os nutrientes.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

A cigarra e a formiga

E pronto, com este despautério de nem escrever o nome do senhor como deve ser estanco os meus delírios de cigarra e vou ser formiga na sala dois. Até ao dia 18 de Junho, que Deus me valha e dê forças.

O Nando é que sabe...

Ai que prazer
não cumprir um dever.
Ter um livro para ler e não o fazer!
Ler é maçada, estudar é nada.
O sol doira sem literatura.
O rio corre bem ou mal,
sem edição original.
E a brisa, essa, de tão naturalmente matinal
como tem tempo, não tem pressa...


Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.

Quanto melhor é quando há bruma.
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!


Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol que peca
Só quando, em vez de criar, seca.

E mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças,
Nem consta que tivesse biblioteca...

Os Maias, o Eça e eu

No estudo de Os Maias ressalta a falta de capacidade de concretização de Carlos, de Ega e da sua geração, que o narrador faz, em certos passos, alastrar a todo o país. Se atentarmos, por exemplo, na descrição do consultório de Carlos da Maia, verificamos que o que ressalta é o torpor, a indolência e a preguiça. Na passagem do cenário interior para o cenário exterior, apercebemo-nos que Lisboa (ou seja, o país) padece do mesmo mal. Aqui em Vila Verde, no meu aquário, não me julgo melhor que os portugueses de Oitocentos. Ai, que preguiça...

Elogio da preguiça

Ainda estamos a meio da manhã e já me perguntaram: "Então hoje não escreves no blogue?". Respondi, um pouco demagogicamente, que hoje era dia de reunião do Projecto Educativo - o que, sendo verdade, não é toda a verdade...


Verdade, verdade, é que hoje estou preguiçosa. Durante a interrupção tive artes de trabalhar todos os dias (úteis) excepto na sexta. Fiz tudo quanto queria? Nem por sombras! O mais engraçado foram os variados assuntos acerca dos quais pensei que ia escrever hoje. Porém, mal me sentei, varreram-se-me todos.


Por isso, para preguiçosa, preguiçosa e meia, e deixo-vos a sugestão que me foi feita por quem sabe mais do que eu:

http://letrapequenaonline.blogspot.com/

Um blogue cujo nome só é mal escolhido porque é redutor para a sua abrangência, e que devia ser frequentado por crianças, jovens, pais, professores.