Em tempos de escolha de manuais, é bom recordar que os professores são enganados como os demais cidadãos. Muito se falou acerca das empresas que ofereciam uma percentagem (uma percentagenzinha inha inha inha) por cada manual vendido a instituições de solidariedade. Depois houve as ofertas, mais ou menos encapotadas: agendas, esferográficas, pastas. Talvez tenha ouvido uns zunzuns de aparelhos didácticos, mas nunca os vi concretizados (nada, em todo o caso, que se assemelhe com a agressiva propaganda médica).
Mas a Texto Editora está muito, muito à frente: quando lançou o projecto Mission spéciale oferecia aos alunos três exemplares da revista "Allons-y". Este ano, fiquei perplexa pelo facto de os meus alunos não a terem recebido. Mandei um "mail" para a texto Editora e recebi em troca um de alguém da Leya que ignorava do que eu falava. Voltei a escrever para a Texto Editora, não responderam. Telefonei para a representante da Texto, expliquei o que se passava. Nada. A Ana Paula Fontão já tinha feito as mesmas diligências há uns anos atrás. Debalde.
Verifica-se, então, que a Texto ofereceu aquela revistinha apenas no ano lectivo 2006/2007. Não tendo escolhido o manual, não sei se as condições eram claras. Desconfio bem que não. Tenho a certeza de que as pessoas pensaram que a oferta se manteria durante a vigência do projecto. Felizmente que, no ano seguinte, adoptámos outro manual. E mais não digo, que para o ano já não trabalharei com ele. Conclusão e moral da história: com papas e bolos se enganam os tolos.
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