sexta-feira, 16 de novembro de 2012

As privatizações do ponto de vista histórico-filosófico-sociológico

 
 
Li no Público de ontem uma entrevista ao autor Alain de Botton, que veio a Portugal proferir uma conferência dedicada ao tema genérico "Inovar a reforma", um tema que só me interessará daqui a longos anos (quando tiver quarenta e três, 43, anos de serviço). Como a reforma é, para mim, (se entretanto não "cair da tripeça", que é o mais certo, deitando assim o dinheiro - e os respectivos juros - que desconto há vinte e sete anos ao caixote do lixo do Estado) um assunto muito, muito remoto, deixo-vos aqui uma reflexão que, filósofos sociais ou não, todos poderíamos fazer:
 
"Botton não acredita no desinvestimento ou emagrecimento do Estado social, nem na alternativa de criar um sistema privado para as reformas, em que as pessoas tomam conta das suas próprias poupanças para o futuro. Acha, sim, que os problemas da gestão pública são sobretudo resultantes da burocracia. A solução não está nos privados, que em casos como no Reino Unido, no sector dos comboios, se mostraram igualmente ineficientes, diz."

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