No Verão, li no i um artigo que recordo periodicamente. A autora, Inês (?) Teotónio Pereira, afirmava que uma sua amiga estabelecia, relativamente às privatizações, a seguinte analogia: é como se tivesses uma empregada diária e encomendasses comida fora.
É uma comparação que traz consigo uma marca de classe, mas talvez tenha sido, por isso mesmo, das mais eficazes que já li (além de que partilhar, ou distribuir, o dinheiro que se ganha com alguém não tem mal nenhum. Perguntem lá às empregadas domésticas se preferem ficar sem trabalho...).
Naturalmente, num tal negócio só ganhariam as empresas ou restaurantes com pronto a comer...
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