A Paulinha recicla tudo: roupa, móveis, linhas, sacos, tecidos, botões, papéis. Até comida ela recicla: 1ª fase: empadões, croquetes, soufflés; 2ª fase: composteira (e tem pena de não ter animais, para poder usar o "balde das lavaduras", como antigamente).
Há dias lembrei-me dela. Um artigo publicado no Courrier International de Fevereiro de 2010 dá conta de uma nova tendência (que, aliás, poderão encontrar nas revistas de moda e decoração) na Rússia, a tendência para o restauro. No "lead" do artigo intitulado "Do antigo se faz novo" (da autoria de Olga Filina) lê-se: "A era do consumo a qualquer preço não durou muito na Rússia. Com a crise económica, os consumidores começaram a rejeitar o que é novo e a retomar hábitos ancestrais de reparar, transformar e criar".
A Paulinha foi sempre muito "práfrentex". A Paulinha é a minha heroína.
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