segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Um filme imperdível, uma lição de ética

Já fui representante sindical na nossa escola e, em tempos em que a tendência é para diabolizar os sindicatos - se, ou quando, deixar de haver trabalhadores sindicalizados, estaremos totalmente à mercê - continuo a acreditar que é a pior das soluções à excepção de todas as outras.


O filme "As neves do Kilimanjaro" corresponde, ponto por ponto, a esta minha convicção. Sem maniqueísmos, mostra as dúvidas e contradições por que passam os sindicalistas e a falência de muitas das suas soluções, mas também até que ponto os jovens, que têm ideias novas, não as põem (ainda) ao serviço da colectividade.
 
 
Por razões históricas, muitos operários franceses têm uma massa crítica notável, o que mereceria um comentário, uma explicação e, talvez, um lamento. Mas hoje, precisamente hoje, queria rever este "trailer", onde o sindicalista intrepretado por Jean-Pierre Darroussin explica por que motivo não tirou da lista de despedimento o seu nome: "C'était un privilège et je n'en veux pas."






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