O trabalho abrandou e eu aproveito para me dedicar às limpezas e arrumações. Infelizmente, encontro muitos jornais que comprei e não li. Entre eles, o Ípsilon de 14 de Junho que contém uma entrevista que Manuel António Pina. Ora, acontece que eu estou há meses (há meses) a culpabilizar por não ter escrito nada acerca deste nosso surpreendente prémio Camões 2011. Digo surpreendente porque (embora conceda que sou muito distraída e que, por isso, faço às vezes julgamentos apressados de que me arrependo) não é muito habitual que se condecorem autores que não estão a cair da tripeça e, sobretudo, que dizem o que pensam sem contemplações.
Agora encontro a força e o pretexto para (começar a) escrever acerca do M.A. Pina, e também do exame de Português de 12º ano. Se se lembram, a prova concluía com a citação «A importância da literatura para a criança, como para o adulto, é que ela é um "organizador fundamental", que protege a vida contra a automatização e contra a "tragédia da rotina" que ameaça a afectividade e as relações.». Este tema - tal como o seu «primo direito» que saiu no exame de 9º ano - faz-me sonhar. Mas, como não é para sonhar que aqui estou, deixem que vos diga que no tal Ípsilon que estagiou no meu quarto de banho à espera de Go... de leitora traz a resposta. A RESPOSTA.
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