terça-feira, 30 de novembro de 2010

São só ameaças II

Na sexta-feira ameaçava (prometia?) escrever no blogue a partir de casa. Afinal, passei o fim-de-semana doente, atrasei a minha vida, atrasei o trabalho nesta Portazul, no escolaemlinhablogspot.com e a colocação dos contributos dos meus alunos do duasemlinhablogspot.com. E nem assim dei cabo da pilha de jornais que ameaçam submergir-me... tenho uma absoluta falta de tempo para viver.
Hoje fui para a Biblioteca e não havia Net (estou na sala de directores de turma).
A nota positiva neste muro das lamentações? Os espaços verdes da escola. No Verão frequentei uma formação na Escola EB2,3 de Prado, cujo bar de professores me deixou algo invejosa: sumo de laranja natural, pão quente acabado de comprar, tudo do bom e do melhor. A escola é bonita, com partes dos edifícios revestidas a tijolo, um pequenino jardim interior em cada sala (embora eu suspeite que não seja muito confortável). Mas rapidamente me consolei ao olhar os espaços exteriores. Os nossos são mais bonitos do que os deles ;)

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

São só ameaças

Escuso de me pôr com ameaças, que hoje nem água, nem café, nem inserir imagens, nem corta & cola. Lá vou eu ter de dar de comer ao blogue em casa. Lá fica o primeiro texto sobre arte efémera na escola por escrever. Lá fica a imagem do Titeuf por colocar. Lá ficam os textos que seleccionei por transcrever. Pior que isto, só sair de casa sem tomar o duche matinal...

O meu reino por um café

Hoje amuei e só vou blogar com coisas alheias. Mas atenção: digo de onde vêm.
Acham esta minha observação estranha? Não sei porquê: continuam a entregar-me textos, "soi-disant" trabalhos, devidamente assinados pelos alunos a quem disse que têm de indicar as fontes, pôr entre aspas tudo o que não escrito por si, etc., etc. Alunos que assistiram sem pestanejar às sessões de esclarecimento da professora bibliotecária e que agora ROUBAM, quer dizer, plagiam sem pudor os textos de outras pessoas. Hoje estou de mau humor. O meu reino por um café...

Arte efémera II

Hoje, nova aparição de arte efémera na nossa escola: no balcão do bar, alguém (já sei quem é) desenhou uma chávena de café.
A D. Irene queixa-se de que não sai. Eu queixo-me de que não entra: hoje não havia água. Uma escola sem água?! Sem pré-aviso?
Vou entrar em greve: em vez de escrever "posts", importo-os. e não se queixem, porque:
1. sem chá ou café, não funciono.
2. Indico o autor e o local de onde foram retirados...

Arte efémera I

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

"A Rede Social" de David Fincher



Uma das coisas mais interessantes acerca deste filme é o que lá não está.
Não, não me dediquei agora à nobre arte do paradoxo. É que no filme não nos é dito que Mark Zucherberg, o fundador do Facebook, defende a sua própria privacidade com unhas e dentes.
Outro aspecto interessante, de que Clara Ferreira Alves falava há dias na sua crónica semanal no Expresso, é que o que espoletou a criação desta rede social foi o facto de Zucherberg querer insultar e denegrir a ex-namorada após a ruptura.
Aliás, um dos mais interessantes - mas também assustadores - neologismos dos últimos tempos, o vocábulo "desamigar", provém desta rede (?) social.
O suficiente para me desencorajar...

«Não sou audiência p'ra televisão»



Acho graça a este verso da canção "Já sei namorar", dos Tribalistas.
Na verdade, também não sou grande audiência. No entanto, reconheço que, quando tenho tempo, vejo programas excelentes na televisão; e que, quando estou cansadíssima, ver uma série pode ser muito relaxante.
Recolhi no blogue http://projectopne.blogspot.com/ um excerto do livro Televisão, família e escola, de Manuel Pinto, que resume duas (mas não as únicas) das minhas objecções relativamente a este meio de comunicação, informação e diversão.

sábado, 13 de novembro de 2010

Efeméride

Na quarta-feira à noite telefonei à minha professora de Francês. Conversámos durante horas, rimo-nos, contamos uma à outra o que nos tinha acontecido desde a última vez que falámos.
Na quinta-feira, depois de uma prelecção acerca dos erros que corrijo mil e uma vezes e que continuo a encontrar nos textos que os meus alunos escrevem - sempre os mesmos erros, valha-me Deus - dei por mim a pensar que devia ser uma péssima professora. Vinha a remoer nisto quando cheguei à sala de professores e me pus a olhar distraidamente para o painel. De súbito, apercebi-me que fazia anos nesse dia que tinha começado a leccionar. Uma efeméride que dava direito a uma aliança.
Ou a uma coroa de espinhos, pensei, entre o amargo e o bem humorado. É que não sei ser outra coisa. Por um lado, sempre quis ser professora. "Tenho para mim" que, uma vez professora, professora toda a vida (como aliás sucede com a minha mãe e as minhas tias, todas aposentadas). Aliás, durante um período em que não "dei" aulas, continuei a coligir materiais, fazer formação, pensar e viver escola. Pode tirar-se a professora da escola, mas não se tira a escola de dentro da professora...
Mas a melhor sugestão foi-me dada nessa tarde: por que não usar uma medalha (de cortiça, material do meu agrado, porque assaz ecológico e "autóctone") por cada ano leccionado?
É isso. Nem aliança, nem coroa de espinhos: um belo (e longo) colar de moedas de cortiça.

Mil e uma razões para gostar de cinema

Uma das bandas sonoras da minha vida é esta música (e outras) de Rita Lee. Lembro-me particularmente de uma fase difícil, em que punha "O melhor de Rita Lee" e, apesar de andar tristonha e macambúzia, desatava a dançar pela casa fora. É uma música muito dançável, e com graça.

Por outro lado, esta canção em particular liga-se a um dos meus interesses de sempre: o cinema (a minha mãe também gosta, e levava-nos desde pequeninas). Já aqui escrevi que nada se compara com ver filmes numa tela de cinema. Mas esta música, de que me lembrei porque é um dos motes da exposição "Sexo... e então?", mostra como a sala de cinema é um óptimo lugar para namorar. Com juízo, claro (espero que a Dores leia esta parte...).

Relatório & contas

Já repararam com certeza (terão mesmo reparado?!) que não tenho "dado de comer" aos blogues. Se fossem um tamagochi, já tinham morrido, coitados. A verdade é que, num dos computadores da Biblioteca, jaz morto e arrefece um texto que entretanto escrevi, mas que não pude publicar - na altura por falta de Internet. Depois, a Biblioteca andou em bolandas, tendo-se transferido para um dos monoblocos. E eu, eu também andei em bolandas.
Mas agora tudo voltará ao normal. As mudanças têm essa grande vantagem de nos obrigarem a seleccionar, eliminar, arrumar, limpar. Assim aconteceu com a transferência dos materiais da sala A12 para a sala C1, assim está a acontecer com a mudança do espaço físico da Biblioteca. Que o espírito, esse, mantém-se...

Titeuf: C'est pô vrai...

"Sexo...e então?"

A verdade é que queria publicar este vídeo do Expresso no nosso sítio "Duas culturas", mas, como já perceberam, não sou uma nativa digital e, se não fossem às vezes o Thomas e o Jonathan, os meus auxiliares mais frequentes - mas não os únicos - a coisa às vezes corria mal. Enfim, esforço-me...

Este texto e este vídeo podiam ter várias etiquetas, uma das quais "A importância de (se) falar francês", pois a exposição foi concebida pela maravilhosa "Cité des Sciences et de l'Industrie de La Villette" e o seu herói é Titeuf, conhecida personagem da BD francófona, que os nossos alunos conhecem da televisão. Na sala C1 temos um álbum dele, disponível para empréstimo. Já está a ficar gasto, de tantas leituras...

A exposição está patente no Pavilhão do Conhecimento até 28 de Agosto de 2011. Todos os dias, excepto à segunda-feira, 24, 25 e 31 de Dezembro, assim como 1 de Janeiro. Entrada gratuita nos dias 24 de Novembro, 18 de Maio e 25 de Julho.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010