Foi esta semana, justamente esta semana, em que li no Expresso que esta palavra está a ficar fora de moda, que a vou utilizar... não é justo, não é mesmo nada justo. A bem da verdade, devo dizer que não concordo que a palavra esteja fora de moda. Pois se ela chegou dos latinos até nós, por que razão deveria deixar agora de se usar, só porque o Luís Pedro Nunes decretou que ela estava fora de moda(http://aeiou.expresso.pt/luis-pedro-nunes=s24975)?!
Não creio que - quer a palavra, quer o conceito - procrastinação esteja fora de moda. Aliás, há dois anos passei uma curta metragem do Indie Junior aos meus alunos do 11º e eles reviram-se logo nela.
Os alunos do 11º, o Marcel Proust, eu, todos procrastinamos.
Eu, em particular, tenho procrastinado a escrita de uma das melhores coisas que se fizeram aqui na Biblioteca. Já lhes falei da apresentação dos e-books "Carolina" e "Gabriel" por alunos do 8ºA e B? E das "Oficinas de escrita criativa", pela equipa do projecto? Que o professor Luís Castro nos apresentou A biblioteca, de Zoran Zivrocic, com música e tudo?! Já lhes falei da vinda da Dra. Yu Young e do Dr. Miguel Cruz cá à escola? Já lhes falei da prestação dos alunos do 10ºG a declamar "comme il faut" uma cantiga de João Peres de Aboim e depois a recriá-la? Já lhes falei da excelente palestra do Doutor Agostinho Domingues e da promessa que nos foi feita pelo Dr. Henrique Barreto Nunes? Não, não e não. Tenho andado a procrastinar.
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