sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Dia de chuva


Hoje, cá em Vila Verde, está um daqueles dias de chuva, cinzentos e modorrentos, ideais para virmos à Biblioteca. Nos dias de sol, a Biblioteca é clara e luminosa. Nos dias de chuva, sendo menos luminosa, não é menos acolhedora. Agora temos uns pufes convidativos, forrados a cores primaveris. E livros, muitos livros. Os livros consolam-nos dos dias de chuva.
Quando está mau tempo, penso sempre num livro, numa lareira acesa, numa manta quentinha. É como aquelas constipações épicas: impossível ir trabalhar. É imperioso ficar na cama, tomar xarope, beber muitos líquidos. Resguardar-se bem. Temos tempo para ler livros mais longos, de uma assentada, sem a preocupação de desligar a luz porque no dia seguinte temos de nos levantar cedo...
Por isso, neste dia de chuva, véspera de fim-de-semana prolongado, deixamo-vos sugestões de livros que nos reconciliam com a chuva: Quem me dera ser onda de Manuel Rui (é um daqueles livros que, como o Tintin, interessa a leitores dos sete aos setenta anos) e A educação de uma fada de Didier Van Cauwelaert.

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