Quando está mau tempo, penso sempre num livro, numa lareira acesa, numa manta quentinha. É como aquelas constipações épicas: impossível ir trabalhar. É imperioso ficar na cama, tomar xarope, beber muitos líquidos. Resguardar-se bem. Temos tempo para ler livros mais longos, de uma assentada, sem a preocupação de desligar a luz porque no dia seguinte temos de nos levantar cedo...
Por isso, neste dia de chuva, véspera de fim-de-semana prolongado, deixamo-vos sugestões de livros que nos reconciliam com a chuva: Quem me dera ser onda de Manuel Rui (é um daqueles livros que, como o Tintin, interessa a leitores dos sete aos setenta anos) e A educação de uma fada de Didier Van Cauwelaert.