quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

"Em casa", ou o fascínio de Bill Bryson

Há anos que vejo por aí (ou por aqui, pois temos vários aqui na Biblioteca) os livros deste autor, e sempre quis lê-los. Mas, vocês sabem como é, pego sempre noutros - de preferência literatura. Há duas semanas, porém, recebi um presente de Natal antecipado, e dei por mim a ler Em casa. Fiquei fascinada, apesar de não gostar muito dos textos promocionais e de achar a capa ridícula. Ei-la:


Mas li o livro quase de um fôlego (tanto quanto é possível a uma pessoa que trabalhe).
A ideia é muito interessante: o autor inquire, um por um, os espaços da velha reitoria em Norfolk onde mora. Compartimento a compartimento, ficamos a saber que objectos, móveis, inovações, invenções e costumes se usaram através do tempo. Trata-se de uma "forma leve" de história da vida privada, sem o peso académico. Uma leitura muito fluida, embora não isenta de defeitos, pois, por regra, apenas se centra na Inglaterra e Estados Unidos; e tende a repetir algumas formas de narrar. Defeitos menores, face ao interesse geral da leitura. Eu, pessoalmente, fiquei cliente.

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