A minha ignorância não tem limites. Quando, na semana passada, o E. me deu O homem que plantava árvores, de Jean Giono, foi uma surpresa e um deslumbramento. Além de ser uma história muito bem contada (apresentada como verdadeira), tem tudo a ver com aquilo em que eu acredito.
Estou aqui a olhar para este texto e tanto a minha mente como a minhas mãos se recusam a continuar. Contar a história é atraiçoá-la. O conto é tão depurado, tão simples, que
a. não se justifica;
b. o meu reconto não lhe pode fazer justiça e
c. pode impedir algum leitor de pegar no livro e lê-lo.
Só posso suplicar à Margarida que compre muitos exemplares, para que possamos lê-los nas aulas. Só posso espalhar a mensagem de Jean Giono, e seguir o exemplo de Elzéard Bouffier. De agora em diante, um dos meus heróis.
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