quarta-feira, 21 de março de 2012

21 de março– Dia da Poesia


Entardece…
Faz-se tarde?
Não, já se faz noite.
A tarde foi feita de sóis e secura,
De arbustos dançantes ao vento tépido,
Fustigante de cabelos,
Macios chicotes sobre as costas.
A tarde foi feita
De caminhos áridos, pedregosos,
Pés sujos e empoeirados,
Caminhos de terra batida,
Onde crescem, abatidas, as ervas
Que quase não são bravas
O suficiente
Para se sustentarem.


Qualquer dia não há ervas,
Nem o verde das águas
Poluídas.
Só o verde dos fungos e bolores
Que proliferam nas não menos poluídas
Mentes humanas.
Qualquer dia não há mar, nem peixes,
Nem espinhas para os gatos comerem.
Qualquer dia, as memórias
Dessa manhã fresca de orvalho e sensatez
São sombras.
Um dia destes, a manhã do dia seguinte
Não volta.
E não há milho que arranhe a pele
Das crianças que brincam nos labirintos.
Nessa altura, serão as unhas da culpa
Quem rasga a pele.
E os homens saberão
Outra vez
O que fazer.
Descobrirão, então, uma utilidade
Para a terra nua,
E escravizarão o pó castanho
Até não terem onde pôr os pés.





E aí virá a noite:
Aprenderão a caminhar sobre as nuvens.


(Poema escrito por aluno da ESVV)

quarta-feira, 14 de março de 2012

Cartas de amor


No Público de ontem li uma reportagem acerca da nova exposição do museu Arpad-Szenes- Vieira da Silva. Desta feita, não é dos excelentes quadros do casal de artistas que se trata, mas da sua correspondência. Quero ver...

terça-feira, 13 de março de 2012

O samurai e os livros

Os livros e o samurai

É já na sexta

Convite


Comunidade de leitores

sessão dois

“Eram jovens, licenciados, ambos virgens naquela sua noite de núpcias, e viviam na época em que uma conversa sobre dificuldades sexuais, que nunca é fácil, era simplesmente impossível”.

Embora o sexo seja hoje omnipresente, esta história, passada nos anos 60, suscita questões que em muito o transcendem.

Dia 16 de março
15 h

Biblioteca da Escola Secundária de Vila Verde

sexta-feira, 2 de março de 2012