sexta-feira, 12 de abril de 2013

Dar aulas com febre

 
 
Para grandes males, grandes remédios: como forma de protesto contra os descontos salariais por baixa médica (50% durante os três primeiros dias e 25% do quarto ao vigésimo, os professores do Instituto Camas, em Sevilha, criaram um "Centro de recuperación del docente y de mantenímiento de la nómina" na sala de professores. De acordo com o jornal El País (18 de Março de 2013), este "hospital de campanha" serve para que "(...) aquellos compañeros que contraigan alguna enfermedad y no quieran aceptar la baja médica para no ver mermado su sueldo sean cuidados allí por el resto." 
Um professor sevilhano, Jesús Cejas, que meteu baixa por vinte dias por ter um "edema ósseo en un pie" (mas entretanto concebeu e enviou por correio electrónico  actividades para os seus alunos), descontou 700 euros. Agora já se faz contabilidade das doenças: uma gripe, por exemplo, para além do incómodo, implica menos 200 euros ao fim do mês. Não tardaremos a vir trabalhar, mesmo quando portadores de doenças infecciosas...
 

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